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Abiquim defende as prioridades brasileiras na elaboração pelo ICCA da agenda de comércio internacional do setor químico para 2020

Segunda-Feira, 28 de Outubro de 2019

Foto: Abiquim/Divulgação

Eder da Silva (Abiquim), Lisa Schroeter (Dow/EUA) e Marcos De Marchi (Abiquim)


Na última sexta-feira, 25 de outubro de 2019, foi realizada em Helsinque, na Finlândia, reunião anual do Trade Policy Network Group (TPNG) do International Coucil of Chemicals Associations (ICCA), grupo que congrega representantes de associações da indústria química dos cinco continentes e que trata da agenda de comércio internacional para o setor químico e da sua importância como ferramenta para o desenvolvimento econômico sustentável, sob a perspectiva tanto das maiores economias globais quanto dos países em desenvolvimento. Coordenado pela diretora global de comércio da Dow Química, Lisa Schroeter, o grupo teve nesta última reunião a participação presencial da Abiquim, representada pelo presidente do Conselho Diretor, Marcos De Marchi, e pelo gerente de Assuntos de Comércio Exterior, Eder da Silva, membro do TPNG desde 2014. 

Na ocasião, o gerente da Abiquim apresentou a posição brasileira em favor de um sistema multilateral de comércio forte e eficiente, reformado institucionalmente de modo a garantir a efetividade de seu órgão de solução de controvérsias e hábil em elaborar normativas globais para os desafios do comércio no século XXI, como as novas fronteiras temáticas de comércio eletrônico e de proteção e garantias aos investimentos. Defendeu que as prioridades do ICCA para 2020, às margens da reunião Ministerial da OMC, se concentrem na direção de uma integração comercial internacional inteligente, focada em disciplinas que garantam o comércio justo e leal, como defesa comercial, facilitação de comércio e cooperação regulatória.

O presidente da Abiquim, Marcos De Marchi, também endereçou a necessidade de um foco concentrado de ação em prol das pequenas e médias empresas (PMEs), pilares do tecido industrial químico no Brasil e em diversos países em desenvolvimento, cujas presenças têm sido eliminadas em mercados importantes devido às barreiras econômicas/financeiras com custos de cumprimento regulatório desproporcionais aos seus tamanhos empresariais. “Várias empresas menores de países emergentes se viram forçadas a sair do mercado europeu dados os elevados encargos do regulamento REACH, entre outros gastos transacionais relacionados a exigências no controle de comércio, como o escaneamento compulsório de contêineres”, esclarece o presidente Marcos De Marchi.

Com relação ao cenário doméstico, ambos expuseram que a Abiquim tem firmemente advogado no Brasil por um uma política comercial responsável, dialogada com os setores da economia e baseada em estudo de impacto econômico e regulatório. “Uma revisão estruturada da estrutura tarifária tem que estar obrigatoriamente condicionada ao avanço sincronizado com as reformas estruturantes da economia interna e do choque de competitividade em fatores decisivos para a produção local, como o novo Mercado do gás e de melhorias logísticas”, destacou o gerente Eder da Silva. 

Mais informações ou esclarecimentos sobre a atuação da Abiquim no ICCA com relação às questões de comércio internacional podem ser obtidos com a equipe de Assuntos de Comércio Exterior da Abiquim, pelo telefone: (11) 2148-4743; ou e-mail: eder.silva@abiquim.org.br.