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Frente Parlamentar da Química realiza debate sobre gás natural em Brasília

Quarta-Feira, 15 de Maio de 2019

O tema “O Novo Mercado de Gás Natural: uma ferramenta para retomada da indústria” reuniu mais de 80 pessoas na última quarta-feira, no Congresso Nacional 

Foto: FPQuímica/Divulgação 


O deputado Lucas Redecker (PSDB/RS), o presidente do Conselho Diretor da Abiquim, Marcos De Marchi, o presidente da FPQuímica, deputado Alex Manente (Cidadania/SP), o deputado Alexis Fonteyne (Novo/SP) e o deputado Paulo Ganime (Novo/RJ)


A Frente Parlamentar da Química (FPQuímica) realizou na última quarta-feira, 8 de maio, um café da manhã, no Congresso Nacional, em Brasília. Com o tema “O Novo Mercado de Gás Natural: uma ferramenta para retomada da indústria”, a FPQuímica levou ao debate os desafios e oportunidades do gás natural no Brasil.

O presidente da FPQuímica, deputado Alex Manente (Cidadania/SP), ressaltou durante a abertura a importância da unificação de pensamento sobre o mercado do gás natural. “Se não tivermos gás efetivamente chegando as nossas indústrias, não seremos competitivos e capazes de atrairmos investimentos, que é o que o Brasil precisa no momento”, afirmou. 

Na sequência, o deputado Lucas Redecker (PSDB/RS), coordenador de gás da FPQuímica, destacou que hoje o fornecimento de gás no Brasil é um desafio. "Recebemos o gás da Bolívia. Precisamos achar uma alternativa para expandir nosso mercado e competitividade para que o produto tenha um preço justo e de qualidade", salientou. O deputado ainda explicou que hoje muitas regiões do Brasil não têm acesso ao gás e que é preciso expandir para todo o País. "Precisamos de uma abertura de mercado. Gás chegando a todos os cantos do País com qualidade e competitividade". 

O secretário Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos Alexandre Da Costa, representante do Poder Executivo na Frente Parlamentar da Química, participou do encontro via videoconferência e afirmou que o Brasil precisa de um livre mercado de gás para uma maior competitividade.  "Não apenas a venda, mas a garantia de que haverá concorrência dos mercados. Em pouco tempo teremos um gás muito mais barato. E a expectativa é de que em três anos teremos o dobro da oferta de usos não térmicos no Brasil”, disse.

Foto: FPQuímica/Divulgação 

O deputado Afonso Motta (PDT/RS), o deputado Lucas Redecker (PSDB/RS), o presidente do Conselho Diretor da Abiquim, Marcos De Marchi, e o presidente da FPQuímica, deputado Alex Manente (Cidadania/SP)

O presidente do Conselho Diretor da Abiquim, Marcos De Marchi, realizou uma apresentação com o tema “A Indústria Química e o Gás Natural” e ressaltou a importância da indústria química nacional: "hoje a indústria química brasileira é a sexta maior do mundo. Nós geramos dois milhões de empregos diretos e indiretos. Os salários são o dobro da média dos salários da indústria de transformação. Mas a nossa indústria parou de crescer faz 10 anos, por falta de competitividade. Isso porque nós tropeçamos nos próprios custos aqui dentro do Brasil”, afirmou. 

Segundo ele, é fundamental mostrar a relevância do gás para a indústria brasileira, como uma ferramenta para a retomada da economia do Brasil. De Marchi enfatizou que diversos setores da economia são dependentes do gás natural, inclusive a cadeia de fertilizantes, utilizados pela indústria agropecuária, assim como tintas, brinquedos, cabos, piso vinílicos e outros.

Setor está otimista com o Pré-Sal

Atualmente, o gás natural no Brasil é o mais caro do mundo, o que faz com que o país perca investimentos. Mas o setor começa a se mostrar otimista com o Pré-Sal, que está sendo visto como uma grande oportunidade de mudar este cenário.   

O vice-presidente da Frente Parlamentar da Química, deputado Afonso Motta (PDT/RS), destacou que o gás do Pré-Sal tem potencial de produtividade, e como consequência maior lucratividade: "Com o estímulo da exploração do Pré-Sal, teremos queda nos custos e um incentivo grande para a indústria química nacional, desenvolvimento estratégico para a economia do Brasil."

O presidente da FPQuímica, deputado Alex Manente, concluiu: "foi um encontro muito produtivo para debatermos uma matéria-prima essencial para o desenvolvimento econômico do País. O intuito é termos investimento, oportunidade e competição. Saímos daqui com uma agenda positiva para fazer do gás algo barato, além de gerar emprego e renda", concluiu o parlamentar. 

Durante o encontro, também contribuíram com o debate a presidente do Grupo Solvay/Rhodia, Daniela Manique, o diretor comercial da Yara Fertilizantes, Daniel Hubner; o sócio-diretor da Carbonor, Paulo Cavalcanti; e o especialista em Gás e Diretor da Gás Energy Rivaldo Moreira dos Santos Neto, que fez uma apresentação sobre o tema “Perspectivas de Integração do Gás Natural”. 

Estiveram presentes no encontro os deputados coordenadores da Comissão Executiva da FPQuímica: Alexis Fonteyne (Novo/SP), de químicos para construção; deputada Lídice da Mata (PSB/BA), de energia renovável; Marcelo Calero (Cidadania/RJ), químicos para cosméticos e Paulo Ganime (Novo/RJ), coordenador estadual.  Também prestigiaram o encontro os deputados Daniel Almeida (PCdoB/BA); Hercílio Coelho Diniz (MDB/MG); Rodrigo Agostinho (PSB/SP) e Vitor Lippi (PSDB /SP). 

Além dos parlamentares, estiveram presentes a secretária adjunta de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, Renata Isfer; o secretário especial adjunto Secretaria de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Igor Calvet; o secretário de Advocacia da Concorrência e Competitividade do Ministério da Economia, César Mattos; a coordenadora de Insumos Industriais da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Juliana Casadei Motta; a diretora de Relações Institucionais, Comunicação e Sustentabilidade da Abiquim e Coordenadora-executiva da FPQuímica, Marina Mattar; a diretora de Economia e Estatística da Abiquim, Fátima Ferreira; além de líderes de sindicatos, executivos e representantes do setor.