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Comissão de Economia da Abiquim recebe o especialista Carlos Langoni

Segunda-Feira, 12 de Agosto de 2019

Langoni discutiu sobre o processo de desregulamentação proposto pelo Governo Federal 

em prol da abertura econômica e o impacto positivo dessa abertura no Mercado de Gás


Foto: Abiquim/Divulgação


O presidente do Conselho Diretor da Abiquim, Marcos De Marchi; o especialista Carlos Langoni; 

Reinaldo Kroger; e a diretora de Economia da Abiquim, Fátima Giovanna


A Comissão Temática de Economia da Abiquim recebeu, na última terça-feira, 6, Carlos Langoni, ex-presidente do Banco Central e consultor econômico que compõe o time de conselheiros do ministro da Economia, Paulo Guedes. Langoni, que discorreu sobre a importância do processo desregulatório de forma ordenada e gradual para garantir a competitividade econômica do País –, afirmou, durante a reunião, que este foi seu primeiro encontro com representantes do setor industrial.

O especialista afirmou que o Governo Federal se mostra, atualmente, bastante aberto em relação ao mercado de gás, pauta tão importante para o setor químico. Segundo Langoni, a entrada da questão do gás na agenda da liberalização é ferramenta motora para a abertura econômica no cenário nacional. “Enquanto o Brasil amarga com uma liberação na casa dos 27%, atualmente, outros países de potencial semelhante já ultrapassaram os 40%, como é o caso da China”, explicou. 

Sobre o processo de abertura comercial, Langoni ponderou que esta é uma etapa negociada e de implantação gradual, mas certamente vantajosa. “Após 18 anos de negociações, finalmente houve uma mudança em que o Governo propõe um regionalismo mais aberto. Embora seja preciso se preparar para essa mudança, a abertura será benéfica, uma vez que vai alavancar os investimentos externos; reduzirá a percepção do risco-Brasil e garantirá maior propriedade intelectual aos negócios, graças a transferência de tecnologia. O resultado disso será um salto no crescimento, chegando aos 5% ao ano, algo que já teríamos condições de alcançar, se não tivéssemos tantos entraves”. 

Segundo Langoni, o momento é propício para atender às demandas relacionadas ao mercado de gás, dada a expansão de oferta do produto advinda do pré-sal, e à quebra do monopólio da Petrobras. A conexão criada com o aumento da demanda de gás juntamente com a queda do custo com a molécula, defende Langoni, certamente gerará interesse estratégico. “O Rio de Janeiro foi o primeiro estado a aderir ao processo de desmonopolização, negociando diretamente com quem produz, e o resultado disso não poderia ser melhor; tornou-se um case de sucesso para todo o País”, explicou o especialista. 

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